Boas ideias ganham as redes.

Há algum tempo, a internet vem mudando os hábitos dos consumidores. Já é possível trabalhar, fazer compras, amizades e até namorar pela rede. Ouvimos rádio, assistimos televisão e lemos jornais. A convergência de mídias dentro de uma só encanta a todos.

A televisão continua sendo o veículo de comunicação mais forte do planeta, mas atualmente as pessoas passam mais tempo no computador do que na TV. A propaganda aproveitou essa onda e começou a criar e produzir vídeos virais para internet, alguns fazem tanto sucesso que terminam indo pra televisão. Sem custo e sem ser propaganda.

VT no Youtube não tem público-alvo

Inserções, Bi-semanas, veiculações etc.

 Estes são alguns dos processos recorrentes entre agências de publicidade e os meios intermediários, os já consagrados meios de mídias, para que aja uma propagação das peças que são criadas para seus anunciantes. Meios, estes, que consomem os receptores que consomem desejos induzidos. Um efeito direto e ativo para quem dispara feito tiro ao alvo, sem que se possa haver uma interação maior com o público.

 Porém, nestes últimos tempos, este quadro vem tomando outra forma. Seja através de mídias alternativas espalhadas pelas metrópoles e grandes centros urbanos onde um grande fluxo de receptores badalam todos os dias por quase todas as horas, seja no metrô admirando uma galeteria cheia de macarrões instantâneos Nissin Miojo sabor Galinha Caipira rodando nos espetos (F/ Nazca); ou um carro inflável no meio de um parque público para divulgar uma campanha para o Instituto Akatu para a preservação do ar que respiramos; por um ar mais puro (Lew Lara) – mídias estas, que, conforme as tradicionais, também necessitam dos meios intermediários para a realização de suas veiculações. Ou tomando forma seja através de fazer publicidade por um meio que não requer tantos intermediários e que se vê mais crescente atualmente: a internet. É sobre este meio (que já comentei tantas outras vezes e) que venho a fortalecer meus argumentos agora. A rede é um meio que vem realizando uma constante conquista de público, vem disponibilizando aos seus usuários uma maior facilidade na hora de fazer publicidade com propagandas rápidas, diretas e o melhor: gratuitas. Hoje em dia já não é preciso pagar tantas inserções para veicular VTs, spots ou jingles em TVs ou rádios, se já é disponibilizado canais de fáceis acessos acesso como Youtube, Vimeo, Last FM entre outros. Tal fato e favorável para o mercado publicitário, pois já se sabe o que de certo os virais têm sua força, o que é constado com tantos vídeos que caíram na categoria Webhits nas telas dos PCs, chegando até a espargir seu alcance além das fronteiras que as peças tradicionais não costumam chegar com tanta freqüência. Ou seja, o público-alvo na rede não chega a ter o mesmo fim que o púbico-alvo habitual, já que a internet é uma ferramenta de comunicação onde há uma total interatividade entre o emissor e o receptor.

 Mas a publicidade na web não se faz só por VTs e spots. Anúncios que antes preenchiam paginas de revistas e jornais (e porque não incluir as idéias passadas em outdoors?) ganham espaços em artigos de Blogs, notícias rápidas e linkadas no Twitter ou até espaços de divulgação e publicidade presentes tantos no Orkut como no Facebook. Meios como estes vem ganhando mais espectadores, independente da classe social. Visando essa fatia, que vem aumentando ainda mais, os grandes meios de massa vem usufruindo da web para ampliar ainda mais seu espaço de divulgação. Não que o fator internet tenha chegado para acabar com meio intermediário entre agência e meios de mídias. Não! Isso é uma possibilidade que não venha a ocorrer. O ponto principal que venho trazer é que cada vez menos estamos nos tornando mais independente dos meios intermediários para a realização e publicação de nossos trabalhos. Seja na produção de um disco, na venda de camisetas ou na própria divulgação publicitária, a internet é uma ferramenta que (por mais que os tornem mais técnicos do que precisos) veio pra facilitar a produção de nossos trabalhos.