Mais uma edição do Prêmio Ban, Ban, Ban e novas polêmicas surgem para exaltar os ânimos dos participantes. Dessa vez o assunto é o possível plágio de algumas peças. Vou explicar como os fatos aconteceram até o momento: Inicialmente, algumas peças foram postadas no site do concurso após a maioria dos trabalhos, boas peças, com um nível alto para a disputar o prêmio. O curioso é que elas seguiram por caminhos criativos totalmente diferente das peças antes postadas, o que gerou a primeira polêmica: Será que eles tiveram a oportunidade de ver as peças inscritas e executaram a criação por outros caminhos criativos? Houve um protesto no fórum, e a Bandeirantes aproveitou o espaço para pronunciar que todas as peças foram recebidas na data estabelecida e ninguém foi favorecido. Mas a poeira ainda não conseguiu baixar, alguém baldiou tudo acusando diversas peças de plágio e ainda mostrando os links na internet onde as pessoas poderiam comprovar o fato. Veja tudo no Fórum. Pois bem, apesar de ter peças participantes no concurso muito parecidas com outras já executadas, é precipitado condená-las por plágio, no mínimo elas perdem porque as idéias não são inéditas. São 107 cabeças pensando e concidências criativas acontecem. Só que, concordo que os “chupadores” devem arder no fogo do inferno.
Outro ponto importante: Nós, aspirantes à criativos, precisamos de concursos para mostrar nossos trabalhos e despertar a nossa competividade. Eu acredito que esse modelo como o do Ban, Ban, Ban e Central do Outdoor que é proposto um tema e a moçada tem que criar tá cansado. Na cidade são 9 cursos de publicidade e propaganda, o universo de participantes é muito grande e o risco de haverem boas idéias só que repetidas são altíssimas, além do mais, ambos os concursos a inscrição é individual, como pode uma criação não ser feito pela dupla redator e diretor de arte?
Um modelo de concurso que acredito ser satisfatório foi do Prêmio Futuro Criativo FESTPRO Assis Santos, que o curso de P.P. faz a peneira de 5 peças para concorrem, e vence a faculdade que tiver os melhores trabalhos. Outro modelo muito bom é o do FUC (apesar do resultado não ser um bom exemplo e da maioria dos jurados não serem de criação), o FUC é dividido nas categorias de mídias, não há tema fechado, é semelhante à Cannes ou CCSP. E outro que acredito ser perfeito pela sua competividade é o do Clube de Criação do Rio Grande do Sul, que seleciona os melhores trabalhos para participarem do Young Lions de Cannes.
Para encerrar o post, nós como estudantes devemos também repensar o modelo de concursos e premiações locais e dá uma cutucada no SINAPRO e Clube de Criação do Ceará para patrocinarem os festivais, pois, se alimentar a competividade dos estudantes agora o mercado só tem a ganhar no futuro.