Um post ctrl-c, ctrl-v, porém, de grande importância para todos que lêem e frequentam o Potó! Retirei esse texto do blog CHMKT (www.chmkt.com.br). Vale como dica de blog para se visitar diariamente!
Vamos ao texto…
A Advertising Age fez uma entrevista muito interessante com o Zach Canfield, um daqueles caras que todos nós gostaríamos de encontrar pela frente. Ele é nada menos do que o novo diretor de talentos – responsável pelo recrutamento e seleção – de uma das melhores agências do mundo: a Goodby Silverstein & Partners.
A trajetória do Zach é bem interessante. Ele começou como auxiliar de escritório na Goodby Silverstein & Partners, trabalhou um tempo na criação e, por fim, encontrou um nicho no qual fez a diferença: o de caçador de novos talentos. Foi Diretor Global de Recrutamento Criativo na Wieden & Kennedy e agora está de volta onde começou.
Segundo ele, as agências geralmente tem poucas vagas abertas – principalmente agora, com os cortes de custos para lidar com a crise. Com isso, seu principal papel não é somente a busca de pessoas interessantes quando existem vagas. Com um banco de grandes talentos, ele tem como achar o profissional necessário assim que surge uma.
Ao ser perguntado sobre as características que vem buscando, ele conta que está constantemente procurando pessoas que tem experiência com todo tipo de mídia – das tradicionais às interativas. Ou seja, mais do que profissionais especializados em determinado tipo de meio, o que ele busca é uma visão mais abrangente.
Além dos métodos tradicionais de recrutamento e seleção, o Zach Canfield conta que também tem tido muito sucesso em sua busca por talentos em lugares inusitados, como clubes de comédia e shows de rock. Segundo ele, esse pessoal faz uma enorme diferença na forma como os briefs dos clientes são trabalhados.
Ele conta que um dos seus criativos favoritos, o John Kovacevich, foi recrutado após um show de improvisos que fazia em um bar de comediantes. “Pelas suas piadas e seu posicionamento junto ao público, vi na hora que ele seria um grande redator e que os clientes o adorariam”, conta. “Esse tipo de coisa é bem comum”.
No entanto, diz ele, não basta ser um grande poeta ou pintor. Eles devem ter as qualidades exigidas para um bom profissional de comunicação. A principal delas: não precisar de um exército de pessoas para ajudar no trabalho. “Eles devem ser capazes de realizar grandes obras com pouquíssima verba. E os grandes talentos fazem isso muito bem”, afirma Zach.